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DOI:
https://doi.org/10.53612/recisatec.v2i2.74Palavras-chave:
Gravidez, Política de Súade, Humanização da AssistênciaResumo
Identificar a percepção das mães sobre a atuação dos profissionais de saúde no pré-natal de uma unidade básica de saúde; conhecer a percepção das mães sobre as orientações recebidas na unidade básica de saúde durante o pré-natal; conhecer a percepção das mães sobre a preparação do parto orientado pelos profissionais de saúde. Metodologia qualitativa-descritiva, com dados coletados de maio a agosto/2009, por meio de entrevistas semiestruturadas com doze mulheres grávidas durante o puerpério que realizaram pré–natal no Posto de Saúde Materno Infantil, São Leopoldo-RS, a análise dos dados realizou-se pela análise de conteúdo. A maioria das participantes considerou que, dentre os profissionais que devem realizar o pré-natal, o médico é o principal. As abordagens educativas mais discutidas, data provável de parto, peso gestacional, consulta puerperal e a amamentação, ficaram em segundo plano. É fundamental rediscutir a assistência pré-natal na atenção básica e a maneira como vem ocorrendo a interação dessas políticas, tendo como ponto de partida a percepção das usuárias do pré-natal, pois esse novo enfoque pode efetivar a assistência integral e humanizada.
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