Uma breve história das revistas científicas
Uma breve história das revistas científicas
No inicio do século XVII temos os passos iniciais das publicações de pesquisas científicas em periódicos, um dos primeiros foi o Journal des Savants e o Philosophical Transactions, ambos iniciaram suas atividades em 1665.
Neste período a comunicação ocorria por meio de cartas, livros e reuniões filosóficas e científicas que demoravam para chegar às ruas, e tais debates tinham sua restrita circulação entre as elites acadêmicas e financeiras da época. A ciência não era democrática, e nem de livre acesso, como conhecemos hoje graças a mobilidade social e a democratização da educação da maioria dos países.
O desenvolvimento tecnológico trouxe a impressão e circulação destes periódicos e seu acesso torna-se mais democrático e social. Assim, o debate das ideias passou a ser mais amplamente discutido e divulgado. A partir da década de 90, com o advento da Internet e o aparecimento das primeiras revistas eletrônicas, o acesso aberto, o uso do DOI (Digital object identifier) e até mesmo o crescimento das publicações preprint (publicações sem revisão por pares e não publicadas em revistas e o fat track (publicação com etapas reduzidas de editoração), registramos um cenário propício para o crescimento de periódicos em todo o mundo, destacando a sua segmentação e também a comercialização destas plataformas ‘do saber’, que antes era restrito apenas às universidades e, agora, o setor privado passa a ser um ator importante neste cenário cada vez mais disputado entre editores.
Vídeo que conta a história dos periódicos