FRATURAS MANDIBULARES DECORRENTES DA EXODONTIA DE TERCEIROS MOLARES INCLUSOS – REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.53612/recisatec.v2i12.224Palavras-chave:
Fratura mandibular, Cirurgia Bucal, Dente Não Erupcionado, Dente SerotinoResumo
A fratura mandibular pode estar associada com exodontia de terceiros molares inferiores inclusos, frequentemente ocasionado pela força excessiva, procedimentos de luxação e elevação dental no ato operatório. Ademais, pode ocorrer fratura mandibular no pós-operatório devido ao enfraquecimento ósseo da região associada. É de conhecimento que há doenças que favorecem a fratura do osso mandibular pelo enfraquecimento que ela causa, como por exemplo, doenças endócrinas, doenças sistêmicas e problemas locais, como cistos e tumores. A própria mandíbula, em si, já possui áreas de menor resistência que podem ser os locais possíveis de fratura, sendo eles: o ângulo da mandíbula, o côndilo, a sínfise mandibular, o corpo e o processo coronóide. Na literatura são descritas cinco classificações possíveis de fraturas, fraturas simples, fraturas em galho, fratura composta, fratura cominutiva simples ou exposta. O diagnóstico dessas fraturas pode ser identificado através de exames físicos e clínicos e com a ajuda de exames complementares como a tomografia computadorizada e a radiografia panorâmica, onde é possível indicar certamente onde está localizada a fratura e permitir uma elaboração de plano de tratamento. A fratura mandibular é um acontecimento raro dentro da odontologia, assim o Cirurgião-Dentista deve ter pleno conhecimento técnico-científico e avaliar a conduta necessária para tratamento do paciente. Este trabalho teve como objetivo revisar a literatura de artigos e livros sobre as fraturas mandibulares relacionadas a exodontia de terceiros molares inferiores inclusos e analisar os parâmetros da anatomia operada.
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