AUSENCIA DIGITAL Y SUBJETIVIDAD: UN ANÁLISIS PSICOANALÍTICO SOBRE EL NO USO DE LAS REDES SOCIALES
DOI:
https://doi.org/10.70187/recisatec.v5i4.399Palabras clave:
Psicoanálisis, Redes sociales, Subjetividad, Mecanismos de defensa, Generación Z, Depresión, Inconsciente, Salud mental, FreudResumen
Este artículo analiza, desde una perspectiva psicoanalítica, los efectos subjetivos de la ausencia de redes sociales en la vida de individuos que optaron por no utilizarlas o que las abandonaron. La investigación cualitativa incluyó a 52 voluntarios, cuyas narrativas fueron interpretadas a la luz de las teorías de Freud y de autores contemporáneos del psicoanálisis brasileño. Los resultados señalan la presencia de mecanismos de defensa como la sublimación, la racionalización y la represión, asociados a la búsqueda de autenticidad subjetiva, la reducción de la sobrecarga psíquica y la preservación del deseo inconsciente. Para muchos participantes, la retirada digital fue un intento de reorganizar el psiquismo ante el malestar generado por la exposición constante y la lógica performativa de las redes sociales. El análisis evidencia que este alejamiento puede ser tanto un gesto de resistencia subjetiva como un proceso de autorregulación emocional.
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