O MAPA VIVO COMO ESTRATÉGIA DE MONITORAMENTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.53612/recisatec.v2i1.65Palavras-chave:
Tecnologias de informação; Comunicação de saúde; Indicadores Biodemográficos; Estratégias de saúde locais.Resumo
O mapa vivo é uma importante ferramenta para o planeamento e gestão dos cuidados primários. Através dela é possível compreender a dinâmica situacional da saúde de uma determinada região de forma a criar estratégias destinadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, além de promover subsídios para a tomada de decisões por parte de gestores, profissionais e utilizadores do SUS. O estudo justifica-se pelo impacto desta ferramenta na gestão do trabalho de saúde, o que pode ser a razão pela qual a aplicação prática desta ferramenta pode ser descontínua. Assim, é necessário recolher informações para investigar as causas que levam a lacunas na continuidade da manutenção do mapa. Foi realizada uma revisão integrativa que procurou enumerar informações capazes de evidenciar a influência do mapa vivo na gestão estratégica e na educação para a saúde, as razões que levaram à obsolescência da aplicação contínua do mapa vivo, bem como a dificuldade da sua manutenção. A pesquisa foi realizada em bases de dados nas áreas de saúde como LILACS, SciELO, Biblioteca Cochrane e Biblioteca de Saúde Virtual. Foi possível integrar conceitos relacionados com a aplicação prática do mapa vivo no contexto do planeamento de ações estratégicas nas Unidades de Saúde Básicas. Neste aspeto, houve um debate significativo sobre a ausência de normalização e o questionamento da viabilidade do mapa vivo no dia-a-dia dos profissionais de saúde brasileiros.
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