FLUXOGRAMA DE PROCESSOS COMO FERRAMENTA TECNOLÓGICA PARA A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA FARMÁCIA VIVA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53612/recisatec.v2i1.84

Palavras-chave:

Fitoterapia, Plantas medicinais, Farmácia viva, Fluxograma

Resumo

As Farmácias Vivas têm como objetivo oferecer, sem fins lucrativos, assistência farmacêutica fitoterápica às comunidades através da promoção do uso correto de plantas medicinais de origem local ou regional. Portanto, justifica-se o incentivo da implantação do programa Farmácia Viva como nova opção terapêutica no Sistema Único de Saúde dos municípios. Este trabalho tem natureza técnica e científica e propôs elaborar, através de metodologia descritiva, representação gráfica no formato de fluxograma de processos para a implantação do programa Farmácia Viva nos municípios. Foi utilizada a metodologia 5W2H para elaboração do fluxograma, que ocorreu através de software on-line Lucidchart. A proposta de fluxograma elaborada será importante para o serviço de saúde dos municípios interessados, para elaboração, implantação e avaliação do projeto Farmácia Viva, proporcionando mais opções terapêuticas aos usuários da saúde, contribuindo com a promoção da saúde.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Eduarda Rocha Furtado, Unifesspa

Bacharel em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará.

Aline Aparecida de Oliveira Campos, Unifesspa

Doutora em Ciência da Nutrição e Professora Adjunta da Faculdade de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará.

Carlos Podalirio Borges de Almeida, Unifesspa

Doutor em Ciências Pneumológicas e Professor Adjunto da Faculdade de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará.

Aline Coutinho Cavalcanti

Professora do Curso de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará. Atua no planejamento e desenvolvimento de pesquisa, extensão e ensino na área de Saúde Coletiva. Doutora em Desenvolvimento e Inovação Tecnológica de Medicamentos pela UFRN (2014) e Mestre em Ciências Farmacêuticas pela UFPE (2009), possui graduação em Farmácia (2005) e habilitação em Farmácia Industrial (2006) pela UFPB. Tem experiência em projetos de extensão sobre uso racional de medicamentos e saúde coletiva, de Monitoração de Publicidade e Propaganda de Medicamentos e Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária, em parceria com a ANVISA, e em ações de educação em saúde. Também tem experiência na área de plantas medicinais, transtorno do espectro autista e produção, controle de qualidade e estabilidade de produtos farmacêuticos, incluindo fitoterápicos; e ainda na área de Química Orgânica e Farmacognosia.

Referências

Rodrigues AG, De Simoni C. Plantas medicinais no contexto de políticas públicas. Informe Agropecuário 2010.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Coordenação Geral de Áreas Técnicas /Departamento de Atenção básica- Núcleo de Práticas Integrativas e Complementares. Informe sobre as Práticas Integrativas 2016.

Brasil. Ministério Da Saúde. Secretaria De Atenção Primária À Saúde. Departamento De Saúde Da Família. Relatório De Monitoramento Nacional Das Práticas Integrativas E Complementares Em Saúde Nos Sistemas De Informação Em Saúde. Brasília (DF): Ministério Da Saúde; 2020.

Guimarães J, Medeiros JC, Vieira LA. Programa fitoterápico Farmácia Viva no SUS-Betim. Divulg. Saúde debate 2006 ago; 41-47.

Carnevale RC. Fronteiras Da Implantação E Implementação Da Farmácia Viva No Brasil. Campinas. Tese (Doutorado em Ciências Sociais em Saúde) – Universidade Estadual de Campinas; 2018.

Macedo JAB. Plantas Medicinais e Fitoterápicos Na Atenção Primária à Saúde: Contribuição Para Profissionais Prescritores, 2006.

Monteiro SC, Brandelli CLC. Farmacobotânica: aspectos teóricos e aplicação. Artmed; 2017.

Oliveira VB, Mezzomo TR, Moraes EF. Conhecimento e Uso de Plantas Medicinais por Usuários de Unidades Básicas de Saúde na Região de Colombo. Rev. Brasileira de Cien e Saúde 2018; 22: 57-64. DOI: https://doi.org/10.4034/RBCS.2018.22.01.08

Brasil. Ministério Da Saúde. Secretaria De Atenção À Saúde. Departamento De Atenção Básica. Política Nacional De Práticas Integrativas E Complementares No Sus: Atitude De Ampliação De Acesso / Ministério Da Saúde. Secretaria De Atenção À Saúde. Departamento De Atenção Básica. – 2. Ed. – Brasília (DF): Ministério Da Saúde, 2015.

Brasil. Ministério Da Saúde. Secretaria De Atenção À Saúde. Departamento De Atenção Básica. Práticas Integrativas E Complementares: Plantas Medicinais E Fitoterapia Na Atenção Básica/Ministério Da Saúde. Secretaria De Atenção À Saúde. Departamento De Atenção Básica. – Brasília: Ministério Da Saúde, 2012.

Andrade WMG, Martins R. Perfil De Utilização E Intenção De Uso De Plantas Medicinais Na Equipe De Saúde Do PSF De Aracaju – Sergipe. São Cristovão. Monografia (Graduação em Ciências da Saúde/ Farmácia) Universidade Federal de Sergipe; 2016.

Brasil. Ministério Da Saúde. Gabinete Do Ministro. Portaria Nº 971, De 3 De Maio De 2006. Brasília, 2006.

Brasil. Ministério Da Saúde. Gabinete Do Ministro. Portaria Nº 849, De 27 De Março De 2017. Brasília, 2017.

Brasil. Ministério Da Saúde. Gabinete Do Ministro. Portaria Nº 702, De 21 De Março De 2018. Brasília, 2018.

Badke MR, et al. Panorama brasileiro dos serviços de plantas medicinais e fitoterápicos. rev enferm 2019; 9: 1-19. DOI: https://doi.org/10.5902/2179769233655

Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Cadastro nacional de estabelecimentos em saúde – CNESNet, 2021. Disponível em: <http://cnes.datasus.gov.br/>

Loures MC, et al. Contribuições da fitoterapia para a qualidade de vida: percepções de seus usuários. Rev. Enferm. abr/jun 2010; 278-283.

Sampaio LA, et al. Percepção dos enfermeiros da estratégia saúde da família sobre o uso da fitoterapia. Rev. Min. Enferm. Jan/mar 2013. 76-84.

Brasil. Ministério Da Saúde. Secretaria De Ciência, Tecnologia E Insumos Estratégicos. Departamento De Assistência Farmacêutica. Política Nacional De Plantas Medicinais E Fitoterápicos / Ministério Da Saúde, Secretaria De Ciência, Tecnologia E Insumos Estratégicos, Departamento De Assistência Farmacêutica. – Brasília: Ministério Da Saúde, 2006.

Moretti-Pires RO, Tesser CD, Antonio GD. Fitoterapia na Atenção Primária à Saúde. Rev. Saúde Pública. 2014

Brasil. Ministério Da Saúde. Secretaria De Ciência, Tecnologia E Insumos Estratégicos. Departamento De Assistência Farmacêutica E Insumos Estratégicos. Programa Nacional De Plantas Medicinais E Fitoterápicos / Ministério Da Saúde, Secretaria De Ciência, Tecnologia E Insumos Estratégicos, Departamento De Assistência Farmacêutica E Insumos Estratégicos. – Brasília: Ministério Da Saúde, 2009.

Gouveia GDA, Simionato C. Plantas Medicinais E Fitoterapia Na Atenção Básica. Universidade Federal De Santa Catarina, Núcleo Telessaúde Santa Catarina. 2019.

Brasil. Ministério Da Saúde. Secretaria-Executiva. Secretaria De Atenção À Saúde. Glossário Temático: Práticas Integrativas E Complementares Em Saúde / Ministério Da Saúde, Secretaria-Executiva, Secretaria De Atenção À Saúde. – Brasília: Ministério Da Saúde, 2018.

Azevedo SKS, Silva IM. Plantas medicinais e de uso religioso comercializadas em mercados e feiras livres no Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 2006. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-33062006000100017

Ogava SEN, et al. Implantação do programa de fitoterapia "Verde Vida" na secretaria de saúde de Maringá (2000-2003). Rev. Bras. de Farmacogn. 2003; 13: 59-62. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-695X2003000300022

Leite SN, Schor N. Além da medicação: a contribuição da fitoterapia para a saúde pública. 2000.

Prado MASA, Matsuok JT, Giotoo AC. Importância das Farmácias Vivas no âmbito da produção dos medicamentos fitoterápicos. Rev Inic Cient Ext. 2018.

Brasil. Ministério Da Saúde. Portaria Gm Nº 886, De 20 De Abril De 2010. Institui A Farmácia Viva No Âmbito Do Sistema Único De Saúde (Sus). Brasília, 2010.

Travensoli, MM. A inserção da Fitoterapia no SUS: desafios e perspectivas com base na experiência de alguns municípios brasileiros. São Paulo. Trabalho de Conclusão de Curso (Farmacêutica- Bioquímica) Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual Paulista. 2016.

Jorge Ga; Miyake, Dario I. Estudo Comparativo Das Ferramentas Para mapeamento das atividades executadas pelos consumidores em processos de serviço. Production jul/set 2016; 26: 590-613. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-6513.128413

Oliveira, DPR. Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. Atlas, 2006.

Maranhão M, Macieira MEB. O processo nosso de cada dia, modelagem de processos de trabalho. Qualitymark, 2010.

Santos GAC. Mapeamento De Processos E Fluxograma No Setor De Contratos, Convênios E Prestação De Contas Da Secretaria De Saúde De Caraguatatuba. Trabalho de Conclusão de Curso (Tecnologia em Processos Gerenciais) - Instituto Federal de São Paulo, Campus Caraguatatuba, 2017.

Mota LN, Cruz MAS, Costa CAO. Gestão do regime terapêutico - construção de fluxograma de apoio à tomada de decisão: estudo qualitativo. Rev de Enferm Refer out/nov/dez 2016; 71-79. DOI: https://doi.org/10.12707/RIV16056

Ferreira SC, Silva LB, Miyashiro GM. Técnico de Vigilância em Saúde – Planejamento em Saúde 2017.

Santos MC, Tesser CD. Um método para a implantação e promoção de acesso às Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Primária à Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 2012. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232012001100018

Pinheiro, AC. Diretrizes Para A Criação De Um Arranjo Produtivo Local De Plantas Medicinais E Fitoterápicos Em Marapanim-Pa. Dissertação (Mestrado em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia). Universidade Federal do Pará. Belém, 2018.

Brasil. Ministério Da Saúde/Secretaria De Ciência, Tecnologia, Inovação E Insumos Estratégicos Em Saúde. Edital De Chamada Pública Nº 1/2021. Processo Nº 25000.145969/2021-72, 0023393233. Seleção De Projetos De Estruturação De Farmácias Vivas. Brasília, Df: Ministério Da Saúde, 20 Out, 2021.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Práticas Integrativas e Complementares em Saúde: uma realidade no SUS. Revista Brasileira Saúde da Família. Brasília maio 2008, 9 (especial) 70-76.

TOTVS. O que são cadeias produtivas de agronegócio? TOTVS, 2020. Disponível em: https://www.totvs.com/blog/gestao-agricola/cadeias-produtivas-do-agronegocio/ Acesso em: 05/11/2021.

Oliveira ACD, Ropke CD. Os dez anos da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) e os principais entraves da cadeia produtiva de extratos vegetais e medicamentos fitoterápicos no Brasil. Revista Fitos abr/jun 2016, 10 (2); 95-219. DOI: https://doi.org/10.5935/2446-4775.20160015

Anvisa. Agência Nacional De Vigilância Sanitária. Formulário De Fitoterápicos Da Farmacopeia Brasileira. 2° Ed. Brasília, 2021.

Brasil. Ministério Da Saúde. Secretaria De Ciência, Tecnologia, Inovação E Insumos Estratégicos Em Saúde. Departamento De Assistência Farmacêutica. Relação Nacional De Plantas Medicinais De Interesse Ao Sus (Renisus). Brasília, 2009.

Downloads

Publicado

01/02/2022

Como Citar

Eduarda Rocha Furtado, M., Aparecida de Oliveira Campos, A., Podalirio Borges de Almeida, C., & Coutinho Cavalcanti, A. (2022). FLUXOGRAMA DE PROCESSOS COMO FERRAMENTA TECNOLÓGICA PARA A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA FARMÁCIA VIVA. RECISATEC - REVISTA CIENTÍFICA SAÚDE E TECNOLOGIA - ISSN 2763-8405, 2(1), e2184. https://doi.org/10.53612/recisatec.v2i1.84

Edição

Seção

Seminários, Congressos e Anais

Categorias

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)