PROJETANDO UM DESTINO PARA EMBRIÕES HUMANOS, UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.

Resumo

A curiosidade sobre a vida humana sempre foi presente desde os nossos ancestrais, apesar de a reprodução ser de forma fisiológica, grandes médicos pensadores como Aristóteles inicialmente já pesquisavam sobre a vida humana e seu desenvolvimento juntamente com outros médicos e estudiosos da época. A tecnologia avançou de forma gradual e hodiernamente é possível reproduzir humanos e outros seres através de métodos, comumente conhecidos como reprodução humana assistida e seus diversos tipos para o desenvolvimento embrionário, como inseminação artificial (IIU), fertilização in vitro (FIV), injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICIS) e a transferência de embriões congelados (TEC). Os procedimentos para RHA podem suceder-se por meio dos gametas do casal em si, como também espermatozoides e óvulos doados. Pode até ser possível considerar que nos casos de adoção de embriões, o casal ou a mulher receptora realize uma adoção em termos similares aos de adoção de uma criança. Faz-se necessário pontuar também que os pacientes estão cientes de todos os procedimentos e tratamentos realizados na RHA, inclusive os burocráticos, como assinatura de termo de autorização e consentimento dos casais. Após alguns dos processos serem concluídos com êxito, podem existir embriões viáveis que não foram fecundados, e o seu destino é discutido diariamente, havendo muitas divergências, entre a biossegurança, a ética, religiosidade e a ciência. A Reprodução Assistida desenvolve um papel importante para a Biomedicina e suas especialidades, no qual, este assunto aborda diversos temas que podem ser discutidos também pela sociedade em geral ainda que exista muitas vertentes sobre a história humana.