CONHECIMENTOS E PRÁTICAS DE ENFERMEIROS NO CONTROLE DA SEPSE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
DOI:
https://doi.org/10.53612/recisatec.v2i11.210Palavras-chave:
Enfermeiros; sepse; Unidade de Terapia Intensiva.Resumo
Introdução: A Sepse é definida como uma resposta sistêmica a uma doença infecciosa seja ela causada por vírus, bactérias, protozoários ou fungos, na qual se apresenta como diferentes fases clínicas de um processo fisiopatológico. É considerada uma das principais causas de letalidade em todo o mundo, proporcionando um dos maiores índices de mortalidade em hospitais públicos e privados. Objetivo: Analisar os estudos disponíveis na literatura acerca dos conhecimentos e práticas dos profissionais de enfermagem no controle da sepse em Unidade de Terapia Intensiva. Métodos: Revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados da Enfermagem (BDENF), via Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), PubMed/MEDLINE, da National Library of Medicine. Resultados: Os 8 estudos que compuseram essa revisão foram realizados de 2012 a 2019. Os enfermeiros parecem ter dificuldade em utilizar protocolos para atender pacientes com sepse, devido a motivos institucionais como a falta de modalidades específicas ou mesmo a ausência de tais práticas no setor. Conclusão: Este estudo demonstra a importância do conhecimento e da prática do enfermeiro no controle da sepse em UTI. Portanto, fica claro que é importante realizar mais pesquisas nesta área para aumentar a conscientização dos enfermeiros sobre a qualidade dos cuidados prestados.
Downloads
Referências
ALVIM, A. L. S. et al. Conhecimento da equipe de enfermagem em relação aos sinais e sintomas da sepse. Enfermagem em foco, [s.l], v. 11, n. 2, p. 133-138, Abr. 2020. ISSN: 2357-707X. Disponível em: http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/2951/781. Acesso em: 09 abr. 2022. DOI: https://doi.org/10.21675/2357-707X.2020.v11.n2.2951
ANTUNES, B. C. S. et al. Detecção precoce de sepse nos serviços de urgência e emergência: revisão integrativa. Revista Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, v. 29, p. 1-8, 2021. ISSN 0104-3552. DOI: http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2021.61458. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/61458/41293. Acesso em: 09 abr. 2022. DOI: https://doi.org/10.12957/reuerj.2021.61458
BORGUEZAM, C. B. et al. Managed clinical protocol: impact of implementation on sepsis treatment quality indicators. Revista Brasileira de Enfermagem, São Paulo, p. 1-7, 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2020-0282 Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/8fntWJjwZPVLvFvmJdjjWkD/?lang=en. Acesso em: 10 Apr. 2022.
BRANCO, M. J. C. et al. The role of the nurse in caring for the critical patient with sepsis. Revista Brasileira de Enfermagem, São Paulo, p. 1-8, 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2019-0031. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/vpDRwFcxG6TFRXyZhyVtbXQ/?lang=en. Acesso em: 19 Apr. 2022.
COSTA, M. B. V. et al. Características epidemiológicas de pacientes com sepse em unidade de terapia intensiva. Revista de epidemiologia e controle de infecção, Santa Cruz do Sul, v. 9, n. 4, p. 1-6, 2019. ISSN 2238-3360. DOI: https://doi.org/10.17058/.v9i4.13442 Disponível em: https://online.unisc.br/seer/index.php/epidemiologia/article/view/13442. Acesso em: 14 abr. 2022. DOI: https://doi.org/10.17058/.v9i4.13442
CRIVELARO, N. et al. Adesão da enfermagem ao protocolo de infecção de corrente sanguínea. Revista de Enfermagem UFPE, Recife, v.12, n. 9, p. 2361- 2367. ISSN: 1981-8963. DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i9a234886p2361-2367-2018. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/234886. Acesso em: 1Sept. 2022.
FARMANI, Z. et al. The efect of training and awareness of subtle control on the frequency of hand hygiene among intensive care unit nurses. BMC Research Notes. [s.l], n. 647, p. 2-5, 2019. DOI: https://doi.org/10.1186/s13104-019-4635-z. ISSN: 1756-0500. Disponível em: https://bmcresnotes.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13104-019-4635-z. Acesso em: 1Sept. 2022.
GARRIDO, F. et al. Ações do enfermeiro na identificação precoce das alterações sistêmicas causadas pela sepse grave. ABCS Health Sciences, [s.l], v. 4, n. 1, p. 15-20, 2017. DOI: https://doi.org/10.7322/abcshs.v42i1.944. Disponível em: https://www.portalnepas.org.br/abcshs/article/view/944. Acesso em: 19 mar. 2022. DOI: https://doi.org/10.7322/abcshs.v42i1.944
GOULART, L. S. et al. Are nurses updated on the proper management of patients with sepsis?. Revista de enfermagem, São Paulo, v.23 n.4, p. 1-6, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2019-0013. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ean/a/9xPtDk9d3zFJd3D8N6krKtD/?lang=en. Acesso em: 10 Apr. 2022.
ILAS, Instituto Latino Americano de Sepse. Sepse um problema de saúde pública. Brasília, 2016, p. 30 ISBN 978-85-87077-40-0 Disponível em: https://www.ilas.org.br/assets/arquivos/ferramentas/livro-sepse-um-problema-de-saude-publica-cfm-ilas.pdf. Acesso em: 09 mar. 2022.
ILAS, Instituto Latino Americano de Sepse. Sepse um problema de saúde pública. São Paulo, COREN-SP 2020, p. 57, 3ª edição. Disponível em: https://www.ilas.org.br/assets/arquivos/ferramentas/livro-sepse-um-problema-de-saude-publica-coren-ilas.pdf. Acesso em: 08 mar. 2022.
KELLY, D. et al. The critical care work environment and nurse-reported health care-associated infections. AJCC American journal of critical care, [s.l], v. 22, n. 6, p. 482-488, 2013. DOI: https://doi.org/10.4037/ajcc2013298. Disponível em: https://aacnjournals.org/ajcconline/article-abstract/22/6/482/3944/The-Critical-Care-Work-Environment-and-Nurse?redirectedFrom=fulltext. Acesso em: 1Sept. 2022. DOI: https://doi.org/10.4037/ajcc2013298
KIM, H; HWANG, Y, H. Factors contributing to clinical nurse compliance with infection prevention and control practices: A cross-sectional study. Nursing Health Sciences, [s.l], v. 22, p.1-8, 2019. DOI; https://doi.org/10.1111/nhs.12659. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/nhs.12659. Acesso em: 1Sept. 2022. DOI: https://doi.org/10.1111/nhs.12659
LOHN, A. et al. Perfil epidemiológico e clínicos de pacientes com suspeita de sepse e choque
séptico em emergência hospitalar. Revista Mineira de Enfermagem, Belo Horizonte, v. 25,P. 1-10, 2021. ISSN: 2316-9389. DOI: http://dx.doi.org/10.5935/1415.2762.20210063. Disponível em: https://www.reme.org.br/artigo/detalhes/1617. Acesso em: 10 abr. 2022.
MCALEARNEY, A, S; HEFNER, L, J. Facilitating central lineeassociated bloodstream infection prevention: A qualitative study comparing perspectives of infection control professionals and frontline staff. AJIL American Journal of Infection Control. [s.l], v. 42, p. 216-222, 2014. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ajic.2014.04.006. Disponível em: https://www.ajicjournal.org/article/S0196-6553(14)00649-X/fulltext#relatedArticles. Acesso em: 1 Sept. 2022. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ajic.2014.04.006
MENDES, K. D. S; SILVEIRA, R. C. C. P; GALVÃO, C. M. Use of the bibliographic reference manager in the selection of primary studies in integrative reviews. Texto & Contexto Enfermagem, [s.l], v. 28, p. 1-13, 2019, ISSN 1980-265X. DOI: https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2017-0204. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tce/a/HZD4WwnbqL8t7YZpdWSjypj/?lang=en. Acesso em: 29 Apr. 2022.
MOURAD, O. et al. Rayyan-a web and mobile app for systematic reviews. Systematic Reviews, [s.l], n. 210, p. 1-10, 2016. ISSN: 2046-4053. DOI: https://doi.org/10.1186/s13643-016-0384-4. Disponível em: https://systematicreviewsjournal.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13643-016-0384-4#Sec16. Acesso em: 16 Sept. 2022.
PEDROSA, K. K. A; OLIVEIRA, S. A; MACHADO, R. C. Validation of a care protocol for the septic patient in the Intensive Care Unit. Revista Brasileira de Enfermagem, São Paulo, v. 71, n .3, p. 1106- 1114, 2018. ISSN: 1984-0446. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0312. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0312
Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/7v5ctzkmGfVxLgtzZgTntrk/?lang=enAcesso em: 14 Apr. 2022.
RAMALHO NETO, J. M. R. et al. Concepções de enfermeiros que atuam em Unidade de Terapia Intensiva geral sobre sepse. O cuidado do enfermeiro na Terapia Intensiva ao paciente com sinais de sepse grave. Revista Cogitare Enfermagem, [s.l], p. 711-716, 2015. ISSN 2176-9133. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v20i4.41963. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/41963. Acesso em: 1Sept. 2022.
SILVA, D. F. et al. Conhecimento de enfermeiros emergencistas acerca do protocolo clínico de sepse. Revista de enfermagem UFPE, [s.l], v. 15, n. 1, 2021. ISSN: 1981-8963. DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963.2021.245947. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/245947 Acesso em: 10 mar. 2022. DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963.2021.245947
SILVA, P, S; FERREIRA, F, C, M; GONÇALVES, J, M. O cuidado do enfermeiro na terapia intensiva ao paciente com sinais de sepse grave. Revista de Enfermagem UFPE, [s.l], v. 6, n. 2, p. 324- 331, 2012. ISSN: 1981-8963. DOI: 10.5205/reuol.2052-14823-1-LE.0602201210. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/7033/6286. Acesso em: 1Sept. 2022.
SOUSA, A. L. T. et al. Conhecimento do Enfermeiro sobre Choque Séptico. Ciência, Cuidado e Saúde, Maringá, v. 17, n. 1, p. 1-7, 2018. ISSN: 1984-7513. DOI: 10.4025/cienccuidsaude.v17i1.39895. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/39895. Acesso em: 10 mar. 2022. DOI: https://doi.org/10.4025/cienccuidsaude.v17i1.39895
VERAS, R. S. et al. Avaliação de um protocolo clínico por enfermeiros no tratamento da sepse. Jornal of health and biological sciences, [s.l], v. 7, n. 3 p. 292-297, 2019. ISSN: 2317-3076. DOI: http://dx.doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v7i3.2466.p292-297.2019. Disponível em: https://periodicos.unichristus.edu.br/jhbs/article/view/2466. Acesso em: 11 mar. 2022. DOI: https://doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v7i3.2466.p292-297.2019
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2022 RECISATEC - REVISTA CIENTÍFICA SAÚDE E TECNOLOGIA - ISSN 2763-8405
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos/resenhas/TCCs publicados pertecem à revista RECISATEC, e seguem o padrão Creative Commons (CC BY 4.0), permitindo a cópia ou reprodução, desde que cite a fonte e respeite os direitos dos autores e contenham menção aos mesmos nos créditos. Toda e qualquer obra publicada na revista, seu conteúdo é de responsabilidade dos autores, cabendo a RECISATEC apenas ser o veículo de divulgação, seguindo os padrões nacionais e internacionais de publicação.
