AS PRÁTICAS INTEGRATIVAS COMPLEMENTARES EM SAÚDE COMO DISPOSITIVO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE NO TRABALHO PARA SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS DE UMA UNIVERSIDADE DO SUL DO BRASIL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53612/recisatec.v2i9.173

Palavras-chave:

Práticas integrativas complementares; Práticas em saúde; Promoção da saúde; Saúde do Trabalhador Público.

Resumo

Verificar o conhecimento e o interesse dos servidores da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) sobre Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs) e se as percebem como um recurso terapêutico de promoção da saúde. Estudo descritivo e exploratório que utilizou o método misto sequencial explanatório, essa metodologia interliga as abordagens quantitativa e qualitativa.  A análise dos dados quantitativos unidos aos dados qualitativos, os quais formaram o conjunto que revelou três categorias de análise temática. Essas categorias revelam o interesse dos servidores em relação à temática das PICs, sendo que 96% dos servidores se manifestaram favoráveis à implementação das PICs no ambiente de trabalho. Também, indicaram que os servidores consideram as PICs como um instrumento de promoção de saúde, sendo esta a principal razão para sua utilização. Mostrou que os servidores incorporariam as PICs em sua rotina caso tivessem acesso com mais facilidade. Esses resultados permitem concluir que os servidores têm interesse que as PICs sejam implementadas. Tornando-se fundamental, o interesse da gestão na inclusão dessas práticas aos servidores, proporcionar informações, auxiliar na formulação de ações que visem a promoção da saúde, melhoria da qualidade de vida, bem-estar e satisfação dos servidores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marisete Rodrigeri

Assistente Social, Mestre em Gestão de Organizações Públicas, Técnica Administrativa em Educação (TAE) na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

 

Sheila Kocourek

Assistente Social, Doutora em Serviço Social, Professora Titular do Programa de Pós-Graduação em Gestão de Organizações Públicas (PPGOP) da Universidade Federal de Santa Maria 

Guilherme Emanuel Weiss Pinheiro

Enfermeiro, Doutor em Ciências, Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico no Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). 

 

Referências

ALMEIDA, M. C. Complexidade, saberes científicos, saberes da tradição. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2010.

AMADO, D. M. et al. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde 10 anos: avanços e perspectivas. Journal of Management & Primary Health Care, v. 8, n. 2, p. 290-308, 2017. Disponível em: https://www.jmphc.com.br/jmphc/article/view/537 DOI: https://doi.org/10.14295/jmphc.v8i2.537

BOTTON, A.; CÚNICO, S. D.; STREY, M. N. Diferenças de gênero no acesso aos serviços de saúde: problematizações necessárias. Mudanças: Psicologia da Saúde, v. 25, n. 1, p. 67-72, 2017. https://doi.org/10.15603/2176-1019/mud.v25n1p67-72 DOI: https://doi.org/10.15603/2176-1019/mud.v25n1p67-72

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria GM nº 971, de 03 de maio de 2006. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Brasília, DF, 2006. Disponível em: http://www.crbm1.gov.br/Portaria%20MS%20971%202006.pdf

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria GM nº 849 de 27 de março de 2017. Brasília, DF, 2017. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt0849_28_03_2017.html.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Promoção da Saúde (Documento para discussão). Brasília, DF, 2002. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_prom_saude.pdf

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria Nº 2.446, de 11 de Novembro de 2014. Redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). Brasília, DF, 2017. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt2446_11_11_2014.html

BUSS, P. M.; FILHO, A. P. A Saúde e seus Determinantes Sociais. PHYSIS - Revista de Saúde Coletiva, v. 17, n. 1, p. 77-93, 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/physis/a/msNmfGf74RqZsbpKYXxNKhm/?format=pdf&lang=pt DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312007000100006

CAMPOS, M. O.; RODRIGUES NETO, J. F. Qualidade De Vida: Um Instrumento Para Promoção De Saúde. Revista Baiana de Saúde Pública, Minas Gerais, v. 32, n. 2, p. 232-240, 2008. DOI: https://doi.org/10.22278/2318-2660.2008.v32.n2.a1438

CATAPAN, A. et al. Qualidade de Vida no Trabalho (QVT): uma análise em professores do Ensino Médio e Superior do Brasil. Revista Brasileira de Qualidade de Vida, v. 6, n. 2, p.130-138, 2014. http://doi.org/10.3895/s2175-0858201400020000 DOI: https://doi.org/10.3895/S2175-08582014000200007

CARVALHO, J. L. S; NOBREGA M. P. S. S. Práticas integrativas e complementares como recurso de saúde mental na Atenção Básica. Revista Gaúcha Enfermagem, v. 38, n. 4, 2017. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2017.04.2017-0014. DOI: https://doi.org/10.1590/1983-1447.2017.04.2017-0014

CASTRO, M. R.; FIGUEIREDO, F. F. Saberes Tradicionais, Biodiversidade, Práticas Integrativas e Complementares: O Uso de Plantas Medicinais no SUS. Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, v. 15, n. 31, p. 56-70, 2019. https://doi.org/10.14393/Hygeia153146605 DOI: https://doi.org/10.14393/Hygeia153146605

DANIEL, E.; KOERICH, C. R. C.; LANG, A. O perfil do absenteísmo dos servidores da prefeitura municipal de Curitiba, de 2010 a 2015. Rev Bras Med Trab, v. 15, n. 2, p. 142-149, 2017. Disponível em: http://docs.bvsalud.org/biblioref/2017/08/848120/rbmt-v15n2_142-149.pdf DOI: https://doi.org/10.5327/Z1679443520176021

FISCHBORN, A. F. et al. A Política das Práticas Integrativas e Complementares do SUS: o relato de experiência sobre a implementação em uma unidade de ensino e serviço de saúde. Cinergis, v. 17, n. 4, p. 358-363, 2016. Disponível em: https://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/view/8149/5358 DOI: https://doi.org/10.17058/cinergis.v17i0.8149

GATTI, M. F. Z. et al. Perfil da utilização das terapias alternativas/ complementares de saúde de indivíduos oriundos do sistema complementar de saúde. Cad. Naturol. Terap. Complem., v. 4, n. 6, p. 29-35, 2015. Disponível em: http://portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/CNTC/article/view/2501/2351 DOI: https://doi.org/10.19177/cntc.v4e6201529-35

GOMES, R.; NASCIMENTO, E. F.; ARAUJO, F. C. Por que os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa escolaridade e homens com ensino superior. Cad. Saúde Pública, v. 23, n. 3, p. 565-574, 2007. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2007000300015 DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2007000300015

ISCHKANIAN, P. C. Práticas Integrativas e Complementares para a Promoção da Saúde. 2011. 126 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-13092011-095744/pt-br.php

MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12. ed. São Paulo: Hucitec, 2010.

NETO, G. B. C; GERMANO, J. W.; FURTADO, L. G. O Diálogo Entre o Saber Tradicional e o Saber Médico-Científico em uma Comunidade Tradicional de Pescadores no Litoral da Amazônia. Coleciona SUS. 2016. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/sus-35286.

OMS. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Tradicional Medicine Strategy; 2014. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/92455/1/9789241506090_eng.pdf?ua=1.

PINHEIRO, R. S. et al. Gênero, morbidade, acesso e utilização de serviços de saúde no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 7, n. 4, p. 687-707, 2002. https://doi.org/10.1590/S1413-81232002000400007 DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232002000400007

PINHEIRO, G. E. W.; SANTOS, A. M. P.; KANTORSKI, L. P. Análise da produção de estudos com métodos mistos na avaliação de serviços de saúde mental. Rev. Enferm. UFSM, v. 9, (Esp), p. 1-20, 2019. https://doi.org/10.5902/2179769238707 DOI: https://doi.org/10.5902/2179769238739

PISAT. Boletim Epidemiológico Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho no Brasil, 2006–2017. Universidade Federal da Bahia/ Instituto de Saúde Coletiva/ Programa Integrado em Saúde Ambiental e do Trabalhador, Abril/2019 – Edição nº 13, ano 9, 2019 Disponível em: https://www.analisepoliticaemsaude.org/oaps/documentos/noticias/ccvisat-bol-transtmentaisfinal260419/

RAMOS GUEDES, D.; BISPO, E. dos S.; NOBRE, L. M. A. F. Depressão, o Mal do Século: Prevalência De Depressão E Os Fatores Associados Em Mulheres - Uma Revisão De Literatura: RECISATEC - Revista Científica Saúde e Tecnologia, v. 2, n. 2, e2277, 2022. https://doi.org/10.53612/recisatec.v2i2.77 DOI: https://doi.org/10.53612/recisatec.v2i2.77

RIBEIRO, F. S. N.; AFONSO, F. M. Práticas Integrativas e Complementares Como Suporte à Saúde do Trabalhador: Uma Proposta Extensionista PICS. Revista Revise, v. 5, Fluxo Contínuo, p. 80-94, 2020. Dossiê experiências de integração ensino-serviço nas Práticas Integrativas e Complementares, p. 80-94. Disponível em: http://www3.ufrb.edu.br/seer/index.php/revise/article/view/1755/1101.

SANTOS, G. A. C. Reflexividade da vida social moderna, práticas terapêuticas não convencionais e qualidade de vida. 2011. Tese (Doutorado em Ciências da Religião) – Pontíficia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, Brasil, 2011. Disponível em: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/751

SANTOS, T. D.; SILVA, C. D. M. D.; MORSCH, L. M. Práticas Integrativas Complementares na Atenção Básica: Qual o Conhecimento, Aceitação e Interesse dos Usuários de um Município do Interior Do RS? Divers@ Revista Eletrônica Interdisciplinar, v. 12, n. 1, p. 2-10, 2019. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/diver/article/view/60933.

SOUSA, I. M. C. et al. Práticas integrativas e complementares: oferta e produção de atendimentos no SUS e em municípios selecionados. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 28, n. 11, p. 2143-2154, 2012. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2012001100014.

SIKAI, S. et al. Use of GoFundMe® to crowdfund complementary and alternative medicine treatments for cancer. Permalink. Journal of Cancer Research and Clinical Oncology, v. 146, n. 7, 2020. Disponível em: https://escholarship.org/uc/item/0n17h9qg DOI: https://doi.org/10.1007/s00432-020-03191-0

SILVA-JUNIOR, J. S.; FISCHER, F. M. Adoecimento mental incapacitante: benefícios previdenciários no Brasil entre 2008-2011. Revista de Saúde Pública, v. 48, n. 1, 2014, 186-190. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rsp/a/Dcf4t5TXFQjnqrMrh86h39f/abstract/?lang=pt. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-8910.2014048004802

SILVA, E. D. C.; TESSER, C. D. Experiência de pacientes com acupuntura no Sistema Único de Saúde em diferentes ambientes de cuidado e (des) medicalização social. Cadernos de Saúde Pública, v. 29, n. 11, p. 2186-2196, 2013. https://doi.org/10.1590/0102-311x00159612. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311x00159612

SILVA, A. V. C. da. et al. Intervenções Terapêuticas para a Síndrome De Burnout Em Profissionais Da Saúde Durante A Pandemia De Covid-19: Revisão Integrativa De Leitura. RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar, v. 3, n. 1, e311060, 2022. https://doi.org/10.47820/recima21.v3i1.1060 DOI: https://doi.org/10.47820/recima21.v3i1.1060

SOUSA, I. M. C. et al. Práticas integrativas e complementares: oferta e produção de atendimentos no SUS e em municípios selecionados. Cadernos de Saúde Pública, v. 28, n. 11, p. 2143-2154, 2012. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2012001100014. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2012001100014

SOUSA L. A.; BARROS N. F. Integrative and Complementary Practices in the Unified Health System: progresses and challenges. Rev. Latino-Am. Enfermagem, v. 26, e3041, 2018. http://doi.org/10.1590/1518-8345.2854.3041. DOI: https://doi.org/10.1590/1518-8345.2854.3041

STAROSTA, J. A.; ANJOS, M. C. R. Cantos e saberes: processo de construção de um documentário sobre plantas medicinais. Rev Eletron Comun Inf Inov Saúde, v. 14, n. 1, p. 199-211, 2020. Disponível em: http://dx.doi.org/10.29397/reciis.v14i1.1748. DOI: https://doi.org/10.29397/reciis.v14i1.1748

TESSER, C. D.; BARROS, N. F. Medicalização social e medicina alternativa e complementar: pluralização terapêutica do Sistema Único de Saúde. Revista Saúde Pública, v. 42, p. 914-920, 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102008000500018. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89102008000500018

TELESI JÚNIOR, E. Práticas Integrativas e Complementares em saúde, uma nova eficácia para o SUS. Estudos avançados, v. 30, n. 86, p. 99-112, 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142016000100099&lng=en&nrm=iso DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-40142016.00100007

TONELI, M. J. F.; SOUZA, M. G. C.; MULLER, R. C. F. Masculinidades e práticas de saúde: retratos da experiência de pesquisa em Florianópolis/SC. Physis, v. 20, n. 3, p. 973-994, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/physis/a/VZK8T9ZQw5Cr6W7ZpW8wzFp/?lang=pt. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312010000300015

ZANINI, L. M.; GRIGÓRIO, J. M.; SIGNORELLI, M. C. Geoterapia: Percepções e utilização em uma comunidade acadêmica. Cadernos de Naturologia e Terapias Complementares, Santa Catarina, v. 3, n. 4, p. 23-31, 2014.https://doi.org/10.19177/cntc.v3e4201423-31 DOI: https://doi.org/10.19177/cntc.v3e4201423-31

Downloads

Publicado

31/08/2022

Como Citar

Rodrigeri, M., Kocourek, S. ., & Weiss Pinheiro, G. E. (2022). AS PRÁTICAS INTEGRATIVAS COMPLEMENTARES EM SAÚDE COMO DISPOSITIVO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE NO TRABALHO PARA SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS DE UMA UNIVERSIDADE DO SUL DO BRASIL. RECISATEC - REVISTA CIENTÍFICA SAÚDE E TECNOLOGIA - ISSN 2763-8405, 2(9), e29173. https://doi.org/10.53612/recisatec.v2i9.173

Artigos Semelhantes

<< < 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.